terça-feira, 7 de outubro de 2008

hora do conto em libras

segunda-feira, 6 de outubro de 2008.
Sinais de Comunicação

O silêncio precede a entrada de qualquer biblioteca. Mas o silêncio da Biblioteca Infantil do Marista Conceição representa o aprendizado, a troca, a criação. Aquele silêncio comporta a trilha das mãos que se movimentam para contar histórias, que ensinam, que derrubam as formas de incomunicação. Da Educação Infantil à 4ª série do Ensino Fundamental, as crianças começaram a se familiarizar com a Língua Brasileira de Sinais (Libras), desde que uma nova funcionária portadora de necessidades especiais chegou para auxiliar a educadora Andréa Katzwinkel na arrumação dos livros e organização do ambiente. Daiana Droppa, surda desde o nascimento (devido à rubéola na gravidez da mãe) e estudante de Magistério na escola EENAV, chegou e surpreendeu a todos com a riqueza que havia possibilidade de oferecer.“Eu estava preocupada em não conseguir me comunicar com a nova colega, achava uma falta de respeito com ela não saber a linguagem de sinais. Comecei a fazer aulas de Libras e, hoje, aprendo com ela diariamente”, conta a educadora da Biblioteca Infantil, Andréa. Antes de abril deste ano (mês em que Daiana entrou na escola), Andréia já estava preparando as crianças para receberem Daiana. “Quando ela chegou, eu pensei que seria ótimo se as crianças também aprendessem Libras para se comunicarem com ela”, completa.